segunda-feira, setembro 15, 2008

Presentes de casamento







Existem muitas dúvidas acerca dos presentes de casamento; lista de casamento, dinheiro, quanto gastar, e oferecer quando e o quê...



Quando oferecer

O presente de casamento deve ser enviado de preferência antes do dia do casamento. Logo que receba o convite de casamento deve tentar tratar de enviar um presente com alguma brevidade. Usualmente usa-se enviar o presente de casamento para a casa da noiva, mas pode ser enviado para a casa de um dos noivos. Se preferir também pode enviar o presente depois do dia do casamento - no máximo até 1 mês. Os presentes de casamento não devem ser entregues no dia do casamento, pois nem sempre existe alguém para os guardar e os noivos certamente que não vão estar a pensar nisso durante o dia.

Quanto gastar

Para isto não existem propriamente regras, deve considerar o quanto pode gastar e conjugar isso com a sua proximidade emocional com os noivos.


Presentes da lista de casamento

As listas de casamento são feitas para facilitar a vida a todos: aos noivos que recebem menos presentes repetidos ou indesejados e aos convidados que não têm de andar de loja em loja à procura de um presente adequado. Mas se não pretender oferecer um presente da lista de casamento não tem de o fazer. Isto é meramente opcional.

Oferecer dinheiro como presente

É uma questão de opção. Embora alguns noivos prefiram dinheiro, nada diz que tem de o fazer. Pode simplesmente oferecer um presente que considere ser adequado. Pode também oferecer algo intermédio: um cheque-prenda de uma loja à sua escolha, onde mais tarde os noivos poderão dirigir-se e adquirirem um produto escolha deles.

Não receber feedback dos noivos

Esta situação é complicada. Se enviou um presente e não recebeu um feedback da parte dos noivos (nota de agradecimento) é uma situação delicada, pois eles podem não ter realmente recebido o seu presente. Em último caso, deve ligar com os noivos e perguntar se chegara a receber o presente. Até um mês depois do dia, os noivos devem sempre enviar um cartão de agradecimento a agradecer os presentes que receberam dos convidados.

Convites de casamento


Como ser um convidado perfeito através do convite de casamento?







1. Logo que receba o convite, responda de imediato.

Os convites de casamento usualmente – dependendo da formalidade – incluem um cartão à parte chamado RSVP, para enviar aos noivos de volta com a resposta. Se pretende comparecer ao casamento deve de reenviar o cartão RSVP o mais breve possível; isto para que os noivos possam dar o número de convidados certos ao serviço de catering, e a todos os fornecedores que lhes vão prestar serviços. O RSVP é uma sigla que significa (répondez s’il vous plaît), ou seja responsa se faz favor. Se não puder comparecer ao casamento também deve de informar aos noivos o mais rápido possível para que eles não contem consigo nos seus planos. Se o convite de casamento não incluir este cartão (RSVP ou RSFF) deve de contactar os noivos através dos contactos dispostos no convite comunicando a sua decisão.

2. Seja respeitador

Se o convite apenas menciona o seu nome, então não vá perguntar se pode levar o amigo ou um familiar. Se o convite diz “Sr. Alberto Costa e família”, então significa que o Sr. Alberto Costa e toda a família que viva na mesma casa estão convidados. O convite pode também mencionar “Sr.a Joana Monteiro e convidado” o que significa que a Sr.a Joana Monteiro poderá levar consigo um convidado à sua escolha. Um convite seja ele qual for - incluindo o de casamento - não é um convite que deva ser discutido; o convite menciona o nome das pessoas convidadas e não de mais ninguém.

3. Envie sempre um presente

Se foi convidado para um casamento, então enviar um presente aos noivos é um dado adquirido. Quer compareça, ou não, ao casamento, deverá enviar um presente de casamento, e isto não é discutível! Se não sabe o que oferecer ligue com os noivos e pergunte onde têm a sua lista de casamento, se eles disserem que não têm uma, pode sempre fazer uma oferta em dinheiro.

4. Esteja no seu melhor

Se o convite menciona 15:30 então deve de estar presente às 15:30 e nem mais, nem menos. Chegar atrasado a uma cerimónia não é um acto simpático. Vista-se de acordo com o momento: calças de ganga jamais! Se não sabe o que usar no casamento, e o convite não o mencionar, então ligue para os noivos e pergunte qual o traje apropriado. Usualmente é uma boa ideia guiar-se pelo horário da cerimónia, o qual deve aparecer no convite.

sábado, setembro 13, 2008

O que deve um homem vestir num casamento




O estilo geral de um casamento deve reflectir-se na escolha da indumentária a usar. Os casamentos super-fashion podem ter presentes smokings ou fatos com cortes mais influenciados pelas tendências de moda. Um casamento, mais simples e elegante tem presentes fatos ou smokings, mais do género da Hugo Boss ou da Ralph Laurent.

O noivo pode ir vestido diferente dos seus convidados, pela cor da sua lapela, pela cor dos seus acessórios, pela flor que usa ao peito, a cor e o comprimento do seu casaco, ou uma combinação de todos estes itens.

Usualmente os convites de casamento devem ter escrito o “dress code”, ou a “indumentária requerida”, se não for o caso, pegue no telefone e ligue com um dos noivos.

Casamento à noite, muito formal: casaca, também chamada de asas de grilo com laço branco, camisa de peitilho e sapatos pretos de cordões.

Casamento de manhã e dia formal: fraque cinza com calças riscadas, plastrão, sapatos de cordões.

Casamento à noite formal (depois das 18:00 inclusive): smoking com lapelas acetinadas, calças a condizer, laço preto e sapatos pretos de verniz com cordões.

Casamento semi-formal: fato escuro com camisa branca, gravata escura e sapatos de cordões.

Casamento informal: fato de cor, camisa, sapatos polidos e dependendo da informalidade: gravata ou não.

segunda-feira, junho 16, 2008

Saber o que vestir de acordo com cada ocasião



Saber o que vestir de acordo com cada ocasião é sempre algo que contornou as vidas de todos nós. Quer seja convidado de um casamento, quer seja convidado para uma inauguração, ou para uma condecoração feita pelo Presidente da República, cada ocasião requer um traje adequado. Idealmente o convite formal deve mencionar qual o tipo de traje requerido. Se o convite mencionar “White tie”ou “cravate blanche”, não significa que deve usar gravata branca, mas sim que está a ser ser convidado para um evento que requer a máxima formalidade no trajar, usualmente um evento solene, um casamento formal à noite...; o “Black tie” ou “cravate noire” também requer um trajar formal, sendo mais comum usar um traje de cerimónia como o smoking.

Casaca

A casaca é um traje exclusivamente indicado para ocasiões ultra formais como bailes de gala ou recepções solenes. A casaca é um casaco que apesar de ter botões forrados, não se abotoa, sendo mais curto na parte da frente e mais comprido na parte de trás; é também chamado de casaco de asas de grilo.

Se receber um convite dizendo algo como “dress code: casaca” ou “código de vestuário: casaca” ou “traje requerido: casaca”, é sinal que é obrigatório usar este traje. Hoje em dia a casaca é quase sempre substituída pelo smoking, mas se o convite mencionar casaca, obviamente que não deve ser substituída por um smoking.

A casaca é usualmente preta. É diferente do fraque pois os seus botões forrados são apenas decorativos, e não se apertam. Tem lapelas em seda na mesma cor que a restante casaca. É composta por um colete branco, que deve permanecer abotoado. Por baixo do colete usa-se uma camisa adequada e que requer o uso de botões de punho. Deve usar-se papillon, da mesma cor do colete: branco. As calças da casaca, também são pretas e tem riscas duplas de seda nas laterais.

As senhoras que acompanham um homem de casaca devem usar vestido de gala, que implica um vestido comprido usualmente com algum brilho, e se não tiver magas, deve ser complementado com luvas de ópera.

Smoking

Cada vez mais, o uso de smoking está a ser democratizado. Usa-se em casamentos, em festas cocktail... O smoking é um fato usualmente preto ou azul-escuro. Usualmente o casaco tem lapelas em seda na mesma cor do restante fato. Existem em diversos tecidos, uns apropriados para as estações mais quentes e outros apropriados para as estações mais frias. As calças do smoking são sempre na mesma cor do casaco e usualmente têm uma risca em seda nas laterais. A camisa que deve ser usada é uma camisa branca formal, sem bolsos e sem botões nos colarinhos, mas sempre com botões de punho; deve também ter peitilho usualmente em piqué. Com o smoking usa-se o pappilon e uma faixa de seda também na mesma cor do smoking, que deve ser colocada com as suas pregas viradas para cima. Se usar gravata com o smoking, dispensa-se a faixa de seda.

Os sapatos a usar devem ser de sola rija que podem ou não ser em verniz, mas sempre com cordões.

Com um smoking as senhoras devem usar vestidos cocktail pelo joelho e sapatos de salto.

Fraque

O fraque é muitas vezes confundido com a casaca. Quer um, quer outro são ideais para usar em ocasiões formais, a diferença é que o fraque só deve ser usado durante o dia: um fraque nunca deve usado em ocasiões que se estendam mais da 6 da tarde. A cor do fraque é usualmente o cinza, a antracite ou o preto. O casaco do fraque é curto na frente e comprido na parte de trás tendo usualmente 2 botões forrados na zona das costas. Existe uma variação do casaco do fraque que é a sobrecasaca cutaway que em vez de ter a aba da parte de trás do casaco num formato arredondado, tem um corte transversal nas laterais, no entanto todas os outros pormenores são exactamente iguais. O fraque e a sobrecasaca cutaway podem ser usados abotoados ao contrário da casaca. O colete do fraque é usualmente cinza claro com uma ou duas filas de botões. As calças do fraque são tradicionalmente riscadas. Com o fraque pode ser usado plastrão ou gravata, mas nunca um papillon.

O vestido das senhoras que acompanham um cavalheiro vestido de fraque, deve ser um vestido cocktail 2 dedos abaixo do joelho. Se estiverem numa cerimónia religiosa devem sempre cobrir os ombros, e nunca devem usar nem branco nem encarnado.

O calçado a ser usado com um fraque são sapatos de sola rija e com cordões, ou sapatos abotinados e nunca de verniz.



domingo, fevereiro 03, 2008

Dicas para comunicar com quem mais se ama



Até o amor requer uma linguagem própria e as boas maneiras também ensinam a homenagear e não se esquecer quem mais se ama. Ficam aqui algumas dicas importantes para ser especialista na linguagem do amor.

Seja cúmplice

A comunicação não tem de ser só verbal, existe aquele olhar ou aquele gesto que significa algo para o parceiro(a) perceber que está a acontecer algo, e agir sem grandes alaridos de acordo com o correcto. Passo a explicar: imagine que está num almoço de negócios com uma vertente mais social e acha que levar a sua companheira será uma mais-valia para o fluir desse almoço. A sua companheira como boa companheira que é já está há 3 horas a conversar com as companheiras dos seus colegas, e a fazer conversa que seja benéfica para o bom decorrer do almoço. A verdade é que ela já está a desejar um bom sofá e um bom filme há quase 2 horas, mas como sabe que este almoço é importante para si, tem feito um esforço. Este esforço pode perfeitamente ser identificado por si com pormenores como aquela cara que ela lhe acabou de fazer dizendo “Estou cansada...podemos ir?”. Ao identificar esta situação deve terminar o almoço e reconhecer que ela já fez o esforço mais que exigido. Deve terminar o almoço agradecer a todos, dar o braço à sua companheira, talvez um pequeno beijo na face e agradecer-lhe pelo seu companheirismo.

Este tipo de situação poderá expandir-se para inúmeras outras situações sociais, em que se pode sempre comunicar com um olhar, com um gesto, sem realmente verbalizar, evitando assim um potencial momento embaraçoso. Subtilmente e sem alaridos, poderão ser cúmplices destes actos que nada mais são do que um sinónimo de um casal cheio de intimidade e de bom entendimento, isto é a linguagem do amor...

Diga “Amo-te”

Uma das chaves elementares de uma relação é o verbalizar das emoções. O sentir que alguém nos ama é imprescindível para uma boa relação amorosa, mas ouvi-lo é tornar esse sentimento numa realidade. Numa festa de amigos, um olhar de uma ponta da sala para o outro, um piscar de olhos, um esboçar de um terno sorriso é sempre um sinal não só de consideração pela outra pessoa, mas também um sinal de preocupação com o seu bem-estar e como que dizendo “Amo-te e não me esqueci de ti”. Não se esqueça de dizer a quem ama “Amo-te”, nem que seja um discreto e sensual sussurrar ao ouvido quando estão juntos numa festa.

Oiça escutando

Um casal de sucesso emocional tem como uma das bases do seu bom relacionamento saber ouvir. Saber ouvir é uma das regras de boa educação mais importantes para conviver e para manter relações sociais bem-sucedidas. E então com quem mais se ama? Ainda mais importante se torna saber ouvir! Quando estiver a conversar, oiça, mantenha o olhar de atenção na pessoa, não interrompa. Esteja num restaurante, numa festa, em casa, em família, saiba que ouvir é mais importante que o que poderá dizer.

Controle o tom de voz

O que diz é importante, mas a forma como o diz tem a mesma importância! Um timbre de voz exaltado, de sarcasmo, ou elevado pode fazer com que a outra pessoa não oiça nada do que pretende dizer, e a única mensagem retirada é de um momento stressante sem sequer escutar o que na verdade deveria ter sido ouvido. Se notar que está exaltado, ou num mau momento, relaxe e converse mais tarde, verá que a situação lhe parecerá menos grave, ou mesmo que estará com outro espírito para conversar sem magoar ninguém. Antes de abrir a boca conte até 10, e reflicta se o seu estado de espírito está moldado por um mau dia de trabalho, ou por um stress que nada tema a ver com a conversa que pretende ter.

Escreva

Por vezes é bom ouvir um “Amo-te” ou um “Adoro-te és a minha estrela”, mas nada mais especial que - depois de uma noite romântica - deixar uma nota com o que se sente escrito ao lado da pessoa que se ama. Não necessita de ser grande em tamanho mas sim em sentimento. Se teve um encontro especial pode sempre escrever um e-mail ou enviar uma mensagem de texto a descrever como apreciou o momento, mas nada como enviar um cartão para a caixa de correio descrevendo o quanto especial foi aquele momento.

segunda-feira, novembro 05, 2007

As 12 regras principais de etiqueta à mesa



Existem algumas regras gerais que devemos cumprir e que a sensatez natural a cada um certamente recomenda.

1. Deve comer sempre de boca fechada, sem ruído e sem nunca a encher por completo.

2. Nunca se parte o pão com a faca e menos ainda com os dentes. O pão que vem para a mesa ou já está partido ou vem inteiro, em qualquer dos casos parta um pouco do pão com os dedos em cima do prato respectivo – caso este exista – e leve-o à boca pedaço a pedaço.

3. Os cotovelos nunca devem pousar na mesa, claro que também não deve ter uma postura tipo estátua como se estivesse em pânico.

4. Ao aceitar ser servido de algo, nada deve dizer, no entanto se não desejar ser servido deve agradecer pela negativa “Não, muito obrigado (a)”.

5. Não deve emitir opiniões sobre o que está a comer, especialmente pela negativa; se não gosta pode sempre deixar no prato.

6. Nunca deve apanhar um talher ou um guardanapo que tenha caído ao chão.

7. Não é obrigatório deixar restos no prato.

8. Não se deve molhar o pão nos molhos, no café, ou em qualquer líquido.

9. Quando terminar de comer, nunca empurre o prato, e muito menos deve entregá-lo ao empregado de mesa.

10. Nunca encha demasiado o seu prato, pode sempre servir-se mais do que uma vez, caso tenha vontade de repetir.

11. Nunca deve retirar a comida da travessa com o seu próprio talher.

12. Sempre que pretender beber, deve limpar os lábios para não deixar a marca destes na borda do copo.



quinta-feira, outubro 25, 2007

Jantares e convivência com familiares e amigos




Jantar na casa dos amigos ou familiares é muito comum, mas saber o que fazer e o que não fazer em certas situações também é muito comum. Use sempre o seu bom senso, pois as boas maneiras não são mais do que puro bom-senso.

Levar sobras do jantar para casa


Se foi convidado para um jantar em casa de amigos, para o qual combinaram entre todos cada um levar uma parte do jantar, é comum existirem sobras. Se a sobremesa que levou para esse jantar sobrou, e decidir que gostava de levar alguma para sua casa pode sempre dizer algo aos anfitriões como:”Importam-se que eu leve um pouco da minha sobremesa para casa? Muito obrigada! ”.

Pedidos mal interpretados

Se vai jantar a casa de uns amigos, e a comida não está ao seu gosto, podendo ter pouco sal, pode educadamente pedir o sal. Mas cuidado como o faz, não vai querer ofender os anfitriões que prepararam a refeição. Não faça quaisquer comentários adicionais referindo que a comida está mal temperada ou insossa. Também nunca caia no erro de pedir molhos como ketchup, ou picante; este tipo de pedido pode ser insultuoso para quem preparou a refeição.

Um jantar muito tardio


Não se devem deixar as boas intenções à frente do bom senso. Se um convidado decide chegar uma hora depois da hora marcada e todos os outros já se encontram presentes, não deve colocar todos os restantes convidados à espera dele. Deve esperar até 15 minutos da hora que planeou servir o primeiro prato, 20 minutos no máximo. Depois deverá servir a refeição normalmente quer o convidado tenha chegado, ou não. Quando o convidado atrasado finalmente chegar, o anfitrião do jantar deverá dizer educadamente algo como:”lamento que tenha tido um problema com o automóvel, mas acredito que não desejava que atrasasse o jantar.” Seguido a isso, será apropriado servir o prato que está a ser servido no momento, ou um pouco do prato principal se o jantar já estiver no final.

Café ou descafeinado?


Se está como convidado num jantar na casa dos seus amigos, e os anfitriões lhe oferecem café, mas não tem por hábito beber café, não será boa ideia pedir descafeinado aos anfitriões, pois estes podem não ter descafeinado em casa, e certamente não os quer deixar embaraçados. Pode no entanto responder ao “Deseja café?” com uma questão sua “É descafeinado?” porque muitas pessoas preferem não tomar café à noite. Se, contudo os seus anfitriões respondem, “Não, é café normal,” e não se oferecem para preparar um descafeinado, então diga algo como:”Não obrigada (o).” e deixe a situação assim.

Quando a loiça não pode esperar

Se por acaso alguém derruba um copo de vinho, ou acontece outra situação do género, um anfitrião deverá tentar limpar tudo de imediato, sem dar a entender que isso é um problema. Por outro lado deverá resistir à tentação de ir arrumando os pratos na máquina de lavar loiça, ou de ir limpando os pratos na cozinha, à medida que os vai retirando da mesa. Enquanto o jantar não terminar não deve começar a limpar a cozinha e os pratos, a não ser que os convidados sejam muito chegados e o jantar muito casual, sendo usual todos ajudarem a fazer a limpeza.

Agradar aos mais esquisitos com as comidas

Se vai organizar um jantar, ou vai ter visitas de fim-de-semana é sempre boa ideia certificar-se do menu que planeia com os convidados – especialmente se planeia servir um menu que à partida sabe ser um pouco diferente, ou pode mesmo até ter convidados com alergias alimentares. Pode dizer, “Estou a pensar servir marisco, e gostaria de saber se prefere camarão ou caranguejo.”
Outra aproximação seria “Ainda não fui às compras para o fim-de-semana, tem alguma preferência?”. Quando se encontra a preparar uma grande festa, não necessita de perguntar aos convidados acerca de restrições alimentares, mas esteja sempre prevenido; certifique-se que inclui no menu “pratos neutros”, como pratos vegetarianos, massas, e fruta natural. Desta maneira toda a gente encontra algo que goste.

Dilema dos pratos

Se vai contribuir para um jantar de amigos ficando ao seu cargo de levar a sobremesa, ou alguma entrada, e tem receio de deixar ficar em casa dos seus amigos os seus pratos ou taças, simplesmente diga aos seus amigos que está encantado por ir preparar a sobremesa, mas que irá leva-la num recipiente descartável, sugerindo assim que eles irão ter de fornecer a taça. Tenha sempre em atenção em ser o primeiro a chegar a casa dos seus amigos para que estes não tenham de andar à procura do prato certo, em vez de estarem a receber os restantes convidados.


A família não se voluntaria para o jantar do Natal


Se o Natal é um momento de alegria e de partilha, também antecede muitas vezes momentos mais stressantes e por vezes bastante cansativos. Se o jantar ou almoço de Natal é usualmente na sua casa, não porque o deseja mas porque mais nenhum elemento da sua família se voluntaria para o fazer, saiba que o silêncio é de ouro mas… quanto mais tempo se mantiver em silêncio sobre a situação, mais as outras partes o farão também. Fale com a sua família e explique-lhes que gosta de usualmente preparar tudo, mas este ano adoraria poder ajudar, mas que não vai poder ser na sua casa. Pode sugerir que cada elemento se encarregue de uma tarefa, e que pode até encarregar-se de as distribuir.

Dizer não a partilhar receitas

Ainda que o pedir para partilhar uma receita culinária seja no geral um elogio, não obriga a ceder ao pedido. Se tem alguma ou algumas receitas especiais que considera serem os seus segredos pode recusar-se educadamente dizendo algo como: ”Fico muito lisonjeada com o pedido, contudo tem sido mantido na família durante muito tempo, e eu infelizmente prometi que não revelaria. Certamente compreende.” Pode oferecer uma outra receita que considere também boa, em substituição da pretendida.

sexta-feira, outubro 19, 2007

Viver e conviver




Existem uma panóplia de situações sociais que implicam o bom discernimento social, acima de tudo boas maneiras, e consideração pelos amigos e respeito pela diferença que nos rodeia. Deixo aqui algumas situações como exemplo mas que podem sempre ser extrapoladas.

Visitas durante a semana de trabalho, o que fazer?


No caso de ter amigos que vem passar uns dias consigo, e não lhes poder fazer companhia todos os dias - pois não pode faltar ao trabalho -, o ideal será informá-los de que não irá estar disponível o tempo todo pois terá de trabalhar, mas que isto não significa que não são bem-vindos. Certamente eles irão compreender. Dê-lhes o seu horário e explique-lhes que só irá poder estar com eles a determinados dias, ou horas. Prepare-lhes um dossier com informações turísticas do local, e dê-lhes a hipótese de os ajudar a alugar um carro para poderem visitar o local.

Que menu preparar para convidados de outras etnias?

Se um familiar seu, se casou com uma pessoa de uma etnia diferente da sua, e ele decide passar um fim-de-semana consigo, é importante fazer sentir quer o seu familiar, quer a sua mulher, o mais bem-vindos possíveis a sua casa. Não caia na tentação de se focalizar na etnia do convidado, em vez de se focalizar nos seus gostos pessoais. Não vá a correr comprar sushi para o jantar se a pessoa é japonesa - ela poderá nem sequer apreciar o prato. Pergunte à pessoa directamente, ou ao seu familiar o que é que prefere comer. Pode ser que existam pratos que habitualmente prepare que essa pessoa irá gostar de experimentar. O que quer que faça, nunca faça uma discriminação da pessoa, servindo-lhe um prato especifico, e ao resto da sua família outro tipo de comida. O seu objectivo será fazer a visita sentir-se especial e não diferente.

Pagar pelo estrago depois da festa

Caso ofereça uma festa para os seus amigos e algum deles lhe tenha estragado uma peça de mobiliário, ou mesmo vertido vinho na carpete bege que tanto adora… Imaginando que a pessoa em questão pede desculpa mas não se oferece para pagar o conserto da peça ou a limpeza da carpete… que deve fazer? Leve esta situação com leveza, e pense no que a amizade desta pessoa significa para si. Da próxima vez que se encontrar com ela, mencione discretamente a festa, e o quanto difícil foi limpar aquela nódoa, ou de arranjar aquela peça de mobiliário. Caso a pessoa não se ofereça para pagar o prejuízo, não tente pressionar a situação, pois a tendência será da situação se tornar ainda mais constrangedora e desagradável. Pense que é um risco que está disposto a correr quando dá uma festa, e que os seus objectos são simplesmente objectos…

Fazer uma festa sem crianças

Se planeia fazer uma festa mais restrita, e pretende que os seus custosamigos não tragam crianças, para poder manter um ambiente mais sóbrio e adulto pode faze-lo, desde que esteja preparado para que alguns casais não compareçam à sua festa, pois nem sempre é fácil arranjar alguém para tomar conta das crianças. Ao endereçar os convites, deve de referir só o nome das pessoas convidadas, se pretender telefonar deve de dizer algo como “Pensei que poderia ser divertido termos uma noitada só de adultos. Espero que consigam arranjar uma ama para se juntarem a nós.” Não se esqueça que não pode abrir excepções, pois os convidados que não puderam participar podem ficar ofendidos, por terem deixado os seus filhos em casa, e outros não terem de o fazer.